E as chupadas em Obama não páram

Além do cara gostar de dar selinho em mulher alheia, parece que tem muito político brasileiro doido pra dar uma chupada nele. Dessa vez é Voooolneeeei, é Volneeeeei.

PS: o da Micarla é mais simpático.

Micarla dá um chupão em Obama

Mesmo que você não tenha o menor interesse em política e tenha passado os útlimos anos em Plutão, deve, pelo menos, ter ouvido falar em Obama, candidato a presidente dos EUA pelo partido democrata.

Quem você ainda não deve conhecer é Micarla de Sousa, candidata à prefeitura de Natal pelo partido verde. O que os dois candidatos têm em comum? Um vídeo de campanha.

Assim como Monica Lewinsky, que deu uma chupada em Clinton, Micarla chupou Obama. Quer dizer, chupou o vídeo de Obama. Veja bem, chupar, no jargão publicitário, significa copiar na cara dura, descaradamente. Não me entenda mal, hehe.

Compare os dois vídeos:

Obama:


Micarla:



Via Comunicadores de Plantão

Calendário de plástico-bolha para estourar todo dia

Vejam só que ótima idéia: http://www.bubblecalendar.com/index.htm

Um calendário feito em plástico-bolha, os aficionadospor estourar as bolhinhas vão ficar loucos!
O problema é que eu, por exemplo, não conseguiria estourar apenas uma por dia.

Com a corda no pescoço - volume I

Olá, pessoal! Eu sou Tiradentes, o dentista, o mártir e o apresentador do seu programa "Com a corda no pescoço" - um espaço onde traremos as principais figuras que estão passando aperto com a justiça.

E nosso primeiro programa já começa pegando fogo com ele, que é acusado de formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e mais praticamente tudo o que você puder encontrar no código penal. Auditório, vamos receber, com muito carinho, o banqueiro Daniel Dantas.

(o auditório obedece ao comando de aplausos e recebe o convidado sob palmas).

Vamos chegar, vamos chegar. Seja bem-vindo ao "Com a corda no pescoço", Daniel. Posso lhe chamar assim? - pergunta Tiradentes com simplicidade.

- Se eu puder lhe chamar de Seu Zé Xavier, tudo bem - diz o banqueiro, com um sorriso forçado, tentando parecer simpático diante das câmeras.

- Então tá certo - Responde Tiradentes dando um tapinha camarada nas costas do convidado.
Aceita um cafézinho com leite? Um pedacinho de queijo? - pergunta o apresentador.

- Quanto é que custa?

- Que isso, esse é por conta do programa.

- Ah, então me vê um pedaço desse queijo ai que tá bonito.
Sabe como é, né? - diz Daniel, de boca cheia, enquanto mastiga o queijo com certo vigor. - Esse mês a grana tá apertada, tive que separar um milhãozinho ai pra umas eventualidades que apareceram...

- Por falar em dinheiro, é verdade que o senhor queria repurar aquele suborno deR$ 1 milhão cobrando a mesma quantia para participar do programa?

- Bom, incialmente, a idéia era essa, seu Xavier, mas como estou meio estressado com essa operação que fizeram ai, eu aceitei uma permuta de merchandising da Brasil Telecom e do Opportunity no seu programa e mais umas inserções comerciais de 15 segundos por conta da emissora e ficou tudo bem.

- Falando em Brasil Telecom, é verdade que a BrT também opera no Acre?

- Sim, prestamos nossos serviços para o Estado, é verdade sim, inclusive tenho uns celulares bacanas aqui na promoção, Sony Ericsson, LG, pra todos os gostos (tenho quanto tempo de merchân ai, diretor?)

- Mas, Daniel, não fica na cara que trata-se de uma empresa fantasma?

- Por que está dizendo isso, seu Zé? Vai falar que você também não acredita que o Acre exista? Ele existe sim, dou a minha palavra.

- Er, não que eu confie muito nela, mas vamos continuar... o senhor foi convidado para ser ministro da economia durante o governo Collor e recusou, por que?

- Sabe como é, né, Seu Xavier. Eu sou baiano, e essas coisas são muito cansativas. A vida pública deixa a gente muito estressado. Eu achei melhor ficar no poder, mas fora de ministério, porque ai a gente tem mais privacidade e sossego, não dá tanta leseira, né?

Neste momento, Tiradente vira para a câmera e conversa com os telespectadores:

- E chegou o momento interativo no "Com a corda no pescoço" , pessoal: Você ai de casa pode participar respondendo a enquete "Por quanto tempo você acha que o Daniel vai ficar preso?" Dê o seu menor lance único mandando um SMS para zero- operadora - onze...

- Que mané operadora, seu Xavier! - intervém Daniel - É 14 ou 31 só que podem participar. Zero 14 ou zero 31. E metade da renda é minha hein, faz parte do contrato pra eu estar no programa.

- Ok, ok, Daniel. E semana que vem nós termos o resultado. Quem será o sortudo a levar pra casa essa linda dentadura de ouro, hein?

E o "Com a corda no pescoço" já está acabando, pessoal (ouve-se um "ahhhhh" da platéia).

Tiradentes leva uma corda personalizada com a inscrição "lembraça de Satiagraha" gravada e a coloca no pescoço de Daniel.

- Seu Daniel, aproveite esse momento, enforque-se na corda da liberdade e deixe uma mensagem pro pessoal de casa:

- Poxa, seu Xavier, eu queria agradecer a oportunidade. Pro pessoal de casa eu nem sei bem o que dizer, na verdade eu sei: eu nego todas as acusações, sou inocente e vou provar. Em breve eu estarei livre, e vocês não deixem de participar dando o menor lance único, ouviram? E pra você, seu Tiradentes, eu queria dizer que estava muito bom o queijo, hein? Tá de parabéns. Eu só comia queijo em pizza ultimamente, nem lembrava mais como era o gostinho do velho queijo mineiro.

- É isso ai gente, o programa fica por aqui, uma boa noite e uma ótima semana pra vocês. Daniel, obrigado pela participação. Até semana que vem, pessoal!

A câmera vai afastando o zoom, as luzes piscam, e Daniel Dantas sai do palco puxado pela corda no pescoço pelos agentes da PF.

Q.I. em alta

E a discussão sobre o Q.I. (quociente de inteligência, não aquele seu tio que te arrumou um emprego semana passada) está em alta (ou seria baixa?) após as declarações do professor Antônio Natalino Manta Dantas, da Ufba, sobre o mau desempenho da faculdade de medicina no Enade.

Para o professor, a baixa nota (2 pontos) é culpa da falta de inteligência do baiano que, além de terem Q.I. baixo "toca berimbau porque só tem uma corda. Se tivesse mais, não conseguiria". Diz ainda que o berimbau é um instrumento para quem tem problemas mentais.

E a burrice baiana deve começar por ele próprio, já que acaba de incluir, automaticamente, todos os metres da antropologia na sua lista de imbecis com essa declaração, demonstrando o total desconhecimento do conceito de cultura, inteligência e outros temas tratados pelos antropólogos e estudiosos cognitivos.

Pra mim, a razão do desempenho fraco está mais do que justificada com um professor do nível do nosso amigo Natalino.

Agora saindo da polêmica para a descontração, vejamos que coisa curiosa:

Hoje está um frio danado, chove lá fora. Vinha eu da faculdade louco para chegar em casa e me abrigar sob cobertores quentes quando me deparo com a cena que irei descrever (já que pela foto vocês não vão enxergar nada):



Um grupo de pessoas se aglomerava do lado de fora de um pizzaria para assistir a um jogo de futebol através do vidro que dava para a TV. Um dos néscios encarava o tempo desprovido de guarda-chuva mesmo, firme e forte vendo os jogadores do seu time ganharem rios de dinheiro.
Me diz se é ou não é coisa de gente de alto Q.I., no nível de países de primeiro mundo. Inclusive me disseram que na Europa é comum as pessoas se juntarem Quarta a noite, no inverno, para assistir ao jogo do lado de fora de estabelecimentos, inclusive qdo está nevando.

Antes que me pergunte, isso foi no Rio, não na Bahia.

Chef, tem uma grande linha atrás de você!

Eu já fui redator publicitário e sei como é freqüente aquela coceira mental para usar, em nossos títulos, alguma modificação de ditados populares ou citações famosas, para mostrar nossa sapiência e criatividade sem igual.

Às vezes, conseguimos conter essa vontade , ás vezes não... e ai saem coisas assim:

Atrás de um grande chef tem sempre uma grande linha. (é linha mesmo, não é galinha, viu?) -Em referência à citação "Atrás de um grande homem tem sempre uma grande mulher".

E vejam só que fantástica linha está por trás (sem maldade) do nosso galante chef. Não é a linha do Equador nem o trópico de Câncer, mas os maravilhosos produtos da Esmaltec (esmaltes com tecnologia?)
Se alguém me convencer que um renomado chef de cozinha usa um fogão meia boca daqueles (ou melhor quatro meia-bocas) eu mando uma caixa de balas Juquinha de presente.

E será que nosso chef galã de novela mexicana está ali para seduzir as donas de casa ou os outros grandes chefs que também possuem grandes linhas nas costas, digo, por trás, digo, atrás deles, ah, vcs entenderam.

PS: Sim, me deu vontade de falar mal de publicidade hoje quando lembrei que tiraram o antigo blog "minha mãe gostou" do ar. Abraços.

Designers cacofônicos

Um cacófato é um "som feio, desagradável, impróprio oucom sentido equívoco, produzido pela união dos sons de duas ou mais palavras vizinhas" ou uma "palavra ou expressão obscena, ridícula ou fora de contexto, formada pela sílaba final de uma palavra e pela inicial da seguinte" - segundo o dicionário.

Nós cometemos cacofonia quando falamos ou escrevemos, na maioria das vezes, sem perceber. Mas e quando designers resolvem fazer isso de forma visual e criam logotipos como estes:



E então, você teria coragem de levar seu filho no Centro pediátrico Arlington? Faria um tratamento na clínica dental San Marcel? E depois compraria alguns remédios na farmácia Klowara?

Fica o conselho: pense duas vezes antes de deixar aquele seu sobrinho que é fera no "Córel Dró" e manja tudo de informática criar a logomarca do seu negócio.

quer pagar quanto?

Mesmo sendo publicitário, nunca tive um saco suficientemente avantajado para conseguir prestar atenção naqueles anúncios de texto que ficam espremidos por tudo quanto é site por ai, google adwords e seus clones do mercado livre, submarino, etc...

Até q um dia eu resolvo olhar e me deparo com isso:

Passarei a reparar todos agora e postarei só os anúncios tops no sol ardente. Acompanhem.

Alguém ai está precisando de mais mulheres? "é, rapaz, tô com pouca aqui... tava pensando em pegar mais cinco, desses modelos mais novos que fazem umas coisas diferentes, assim, sabe?" (machista mode on) não seria mais fácil comprar um carro do ano em vez do e-book do nosso amigo ai? (machista mode off)

Bem no foco da Dengue

Seja bem-vindo!

O primeiro podcast do Sol Ardente da Meia Noite Sombria chega enrolado num mosquiteiro e banhado de repelente.

Neste podcast, que não tem a menor intenção de ser educativo, explicativo ou mesmo imparcial, você conhecerá a opinião das pessoas sobre a epidemia que tem tirado o sono da população do Rio de Janeiro.

Boato da televisão? Sal no ralo? Sofás nos rios, japoneses que comem mosquito? Um desodorante-repelente e uma camisa do mosquito dançando o créu. Tudo isso está no podcast sem pé nem cabeça do Sol Ardente. E para finalizar, nada melhor que um momento de reflexão com ele, Sílvio Santos.

OBS: SE VOCÊ AINDA (CONTINUA DANDO MOLE) USA O INTERNET EXPLORER, UTILIZE O SEGUNDO PLAYER PARA OUVIR O PODCAST.

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Seleção de placas, o retorno

E dá-lhe placas ou inscrições urbanas inusitadas no Sol.

Quem estiver passando próximo ao Botafogo Praia Escada Shopping, pode conferir essa pichação onde funcionava o posto Repsol.

PS: Alguém ainda acha que o Brasil vai sair da merda desse jeito?

A palavra é... (volume 2)

Neste elegante anúncio publicitário, que utiliza-se de uma nova mídia, a árvore, para sua divulgação, nosso redator utiliza-se de um adjetivo que enaltece tanto o apartamento anunciado, que se transforma numa pérola.

A palavra de hoje é: "Esglente" (Excelente).



Nota: Excelente foi a conclusão que eu cheguei após muito tempo de massa cinzenta derretida. Caso vocês percebam alguma outra palavra possível, postem um comentário.

Nota 2: "Garage" não vai participar da seção porque não chega aos pés de um "esglente".

Nota 3: Estou com preguiça e com sono para borrar o telefone do sujeito no Photoshop. Então deixarei a propaganda gratuita dele aqui. Aproveitem e garanta já esse esglente imóvel para sua família.

Nota 4: Quem for do Rio pode conferir a pérola em frente a parada do ônibus que faz o transporte gratuito da Estação Maria da Graça até o Norte Shopping.

A palavra é...

Seção nova aqui no Sol. Postarei erros gritantes que façam meus olhos doerem ao serem lidos.
Não erros de digitação bobos nem dialetos como o miguxês. Postarei aqui só erros de porte, hehe.
Com esta seção,você enriquecerá seu vocabulário e se tornará mais rico, bonito e feliz. Divirta-se.


Bom, como o "seita-básica" já participou do post abaixo, vou inaugurar esse com uma outra.

A palavra é:" performa-se " (performance)

Confira aqui.

Como as pessoas ainda têm chegado ao Sol

Já estava cansado de postar a sessão "Como as pessoas chegam ao Sol" porque são sempre as mesmas coisas:

1 - pessoas buscando pornografias ou qualquer outro tipo de sacanagem
2 - pessoas buscando legendas ou informações sobre o filme "O sol da Meia Noite"
3- pessoas buscando fotos ou frases para por no Orkut

Então decidi só postar quando tiver algo interessante, menos quantidade e mais qualidade.

Então hoje só teremos uma busca, preparam-se que ai vem ela:

"Os analfabetos vender seu voto em troca de seitas básicas"
Esta busca serve perfeitamente como exemplo pedagógico para ensinar a diferença entre um analfabeto e um analfabeto funcional.

Analfabetos funcionais sabem ler e escrever, porém têm dificuldades com interpretação de textos, concordâncias e significados das palavras.

Nosso amigo, por exemplo, quer achar algum político que compre seu voto em troque de uma seita básica. Só esqueceu de especificar que seita seria uma do tipo "básica". Será que a cientologia é básica ou já é mais sofisticada por ter entre seus membros atores famosos?

O vento e a folha...

O vento varre a folha...
A folha voa ao vento...

O vento rodopia a folha...
A folha dança com o vento...

O vento abraça a folha...
A folha beija o vento...

O vento,sem querer,despedaça a folha...
A folha,em pedaços,se despede do vento...

A folha,no chão,desfolhada...
O vento,sem folha,desesperançado...

Raquel Zichelle